quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Respirar

De cada vez que chegas perto, de cada vez que me tocas, de cada vez que me falas, esqueço-me de respirar.
A ti me entrego, perto dos teus braços, mais perto do teu coração.
Somos uno, na paixão dos corpos, no delírio dos corpos.
Não respiro enquanto me desabotoas a camisa e sinto os teus lábios cada vez mais perto dos meus.
É como se cada suspiro teu fosse todo o ar que preciso para respirar.
Tiras-me o fôlego, levas-me a palavra, pões-me um sorriso e roubas-me o coração.
A ti me dou, em ti me perco. Em mim te abres, te explicas.
Sem palavras, explicas-me onde começa a paixão, de que matéria é feita.
E, de todas as vezes, tiras-me o ar, mesmo sem palavras.

7 comentários:

Anónimo disse...

Agora trocaste-me as voltas...

Cat in Black disse...

e porque é lá isso, caro amigo?*

Anónimo disse...

Porque já te estava a rezar pela pele e sacas este belo coelho da cartola. :-)

paula disse...

Uhmmm... este gostei imenso! está lindo, mesmo!!!

Cat in Black disse...

meu querido catdog, gentilmente agradeço. como poderei não escrever assim com alguém como tu ao meu lado?*

paula,muito obrigada pelas tua palavras. :) e que tem este de especial? identificas-te?*

M disse...

Arrebatador (talvez demasiado!) :)
Muito bonito Cat in black!

paula disse...

Claro que sim! Conheces alguém que tenha um ar saudavel e que não tenha já sentido isso??? Tristes desses...coitados, porque nunca estiveram apaixonados.:-))